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Exclusivo: Bush pode vir ao Brasil em 2012

“O selo brasileiro está se empenhando para divulgar o novo disco e isso inclui uma visita ao país”, revela Gavin Rossdale

Paulo Cavalcanti Publicado em 12/01/2012, às 13h23 - Atualizado às 13h46

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Bush - Divulgação
Bush - Divulgação

Sensação nos anos 90, o grupo inglês Bush fez sucesso com seu som pós-grunge, apoiado no carisma do frontman Gavin Rossdale (na foto, à direita). “Glycerine”, “Machinehead” e “Swallowed” são alguns dos hits que estão na lembrança de quem ouvia as rádios de rock daquela década. A banda terminou oficialmente em 2002, mas em 2010 retornou de forma bem discreta.

Em setembro do ano passado, o Bush, com a formação ligeiramente alterada, lançou The Sea of Memories, álbum que está sendo lançado neste momento por aqui pelo selo Lab344. Em entrevista por telefone, Rossdale revela que uma passagem pelo Brasil ainda esse ano está nos planos. “O selo brasileiro está se empenhando para divulgar o trabalho e isso inclui uma visita ao país. O movimento dos fãs na internet é bem forte e o Brasil está marcado como um dos locais para uma possível turnê mundial que estamos planejando”, ele afirma. “Mesmo que se limite a uma visita promocional, acho que está valendo.”

Depois do fim do Bush, Rossdale, 46 anos, não sumiu. Ele desenvolveu seu lado de ator e ainda ocupou seu tempo como pai de família (o astro é casado com a cantora Gwen Stefani, do No Doubt). Mas, então, o que o fez tirar do baú o Bush? Ele responde que não é uma jogada para faturar fácil na onda da nostalgia noventista. “Eu sei que é um nome forte. Mas acho que a velha chama de tocar em conjunto, criar um som com outros caras, falou mais alto. Temos agora um novo músico [Corey Britz, no baixo], e o Chris Traynor, que tocou brevemente guitarra com a gente na turnê de 2001, agora está efetivado.”

“Eles estão com muita vontade de mostrar ao vivo as canções do novo álbum”, continua o cantor. “O disco foi produzido pelo Bob Rock, um cara que, como todo mundo sabe, já trabalhou com o Metallica, Aerosmith e outros. Ele também produziu meu disco solo [Wanderlust, de 2008] e assim ficou mais fácil. O Bob também entrou para resgatar um som mais cru e roqueiro – acho que, no final da banda, alguns experimentos mais pop e eletrônicos não deram muito certo. Enfim, ele foi o cara que teve a visão para trazer de volta o velho Bush. Acho que quem ouvir The Sea of Memories vai notar isso”, conclui.