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The Killers

Álbum: Ainda sem título Previsão: novembro

Por Brian Hiatt Publicado em 08/09/2008, às 18h07 - Atualizado em 09/09/2008, às 16h30

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Exagerados: Ronnie Vanucci, Stoermer, Flowers e David Keuning (da esq. para a dir.), em Las Vegas
Exagerados: Ronnie Vanucci, Stoermer, Flowers e David Keuning (da esq. para a dir.), em Las Vegas

Depois de quatro anos de turnês e gravações ininterruptas, o Killers finalmente fez uma pausa antes de começar a trabalhar no terceiro álbum - mas o líder, Brandon Flo-wers, ainda não estava pronto para relaxar. Ele acabou usando os três meses de descanso para compor quase 30 músicas. "Tudo está em jogo neste álbum", diz Flowers. "Eu vivo por estas músicas. As pessoas falam tanto do segundo álbum: 'É fazer ou morrer'. Mas eu sinto que a pressão para produzir alguma coisa maravilhosa sempre vai existir. Afinal de contas, é o nosso trabalho."

O segundo trabalho dos Killers, Sam's Town (2006), fez sucesso estrondoso no exterior e vendeu 1,3 mi-lhão de cópias nos Estados Unidos - mais ou menos a metade do desempenho do disco de estréia, Hot Fuss (2004). Mas alguns críticos classificaram o som do álbum como "exagerado". Flowers nem se incomodou com as opiniões - "Sam's Town foi um sucesso enorme. Esta é uma verdade mal compreendida", ele diz -, mas a banda adotou uma nova abordagem para este álbum, produzido por Stuart Price, que já trabalhou com Madonna. "Este álbum é nu e cru sob muitos pontos de vista", diz o baixista Mark Stoermer. "Cada instrumento tem o seu lugar, não estamos tentando ser bombásticos. É nosso álbum mais inclinado para o pop, mas também é o mais experimental."

A banda estreou duas músicas novas, "Spaceman" e "Neon Tiger", em um show-surpresa em Nova York no final de julho. "Spaceman" é pop, rápida e coesa, com versos pesados, toques de punk e uma ponte cheia de efeitos eletrônicos. Já "Neon Tiger" tem mais jeito de hino e carrega nos sintetizadores. Entre as outras faixas inéditas estão "Vibration" (título provisório), que Stoermer descreve como "dançante divertida", e "Goodnight, Travel Well", um épico experimental de sete minutos.

Do ponto de vista de Flowers, as críticas à banda só a fortaleceram. "Aprendemos que não dá para agradar a todo mundo", ele diz. "Mas nós sentimos firmeza no que fazemos, nos nossos fãs e naqueles que em breve serão convertidos."