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Dee Snider é removido da parada LGBTQ+ de São Francisco por apoiar 'fala transfóbica' de Paul Stanley

A San Francisco Pride anunciou que Dee Snider, vocalista do Twisted Sister, não será mais uma das atrações do evento

Redação Publicado em 05/05/2023, às 09h38

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Dee Snider (Foto: Getty Images)
Dee Snider (Foto: Getty Images)

Dee Snider, vocalista do Twisted Sister, foi removido das atrações da San Francisco Pride - parada em celebração do orgulho e libertação LGBTQIA+ de São Francisco (Estados Unidos). O motivo foi o apoio a Paul Stanley, do Kiss, que fez críticas a cirurgias afirmativas de gênero.

O hit "We’re Not Gonna Take It" seria um dos hinos do evento, marcado para o dia 25 de junho, e Snider estava escalado para performar a faixa no palco principal.

No início da semana, Stanley publicou nota com o título "Meus pensamentos no que estou vendo." O músico afirmou que "normalizar" cirurgias afirmativas de gênero é uma "moda perigosa" que estaria confundindo a cabeça das crianças.

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"Há indivíduos que, como adultos, podem decidir pela redesignação. É a escolha necessária deles, mas transformar isto em um jogo ou os pais normalizarem isso como uma alternativa natural, acreditando que, porque um pequeno garoto gosta de vestir as roupas da irmã, deveríamos levá-los aos próximos passos é um caminho longe da inocência deles," afirmou

O integrante do Twisted Sister apoiou declaração de Stanley afirmando: "Querem saber? Havia um período em que eu 'me senti lindo' também. Ainda bem que meus pais não tiveram nenhuma conclusão precipitada."

Suzanne Ford, diretora-executiva da San Francisco Pride, publicou nota oficial sobre o assunto (via NME): "Quando fomos notificados sobre o tweet de apoio de Dee à declaração transfóbica de Paul Stanley, ficamos bravos e com o coração partido."

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"A mensagem perpetuada naquele tweet coloca dúvidas na capacidade de pessoas trans jovens de identificarem o próprio gênero. Mutualmente, decidimos seguir caminhos diferentes, mas reconheço que Dee enxerga isso como um momento de aprendizado e um lembrete de que até os aliados precisam ser educados para não promoverem transfobia."

Confira a declaração completa de Paul Stanley.