Em entrevista à Rolling Stone, Zé Ramalho reforçou a importância da brasilidade no João Rock e explicou a seleção de canções de nova fase
Arthur Pazin e Mariana Krunfli Publicado em 03/06/2023, às 22h31
Zé Ramalho se apresentou pela terceira vez no João Rock na noite deste sábado (3) com um show de sucessos atemporais. Em entrevista à Rolling Stone, o cantor reforçou a importância da brasilidade no festival e ainda explicou a seleção de canções para sua nova fase de apresentações.
"Nessa fase que estou nesse ano, estou apresentando um show chamado show dos sucessos. A sequência de músicas tem agradado muito, desde o primeiro disco. Vou mandar, mais ou menos, um resumo desse show completo que eu faço. Gostaria de fazer completo, mas os shows são meio determinados", compartilhou Zé Ramalho.
O cantor, que fez questão de destacar o show de Tom Zé no João Rock como um presente da Bahia, ainda comentou sobre a importância da diversidade de músicas no festival: "É a minha terceira apresentação no João Rock. Percebo que ele [o festival] tem crescido... a variedade de shows é importante, não é só o rock".
"Acho muito importante, aqui em Ribeirão Preto, ter se desenvolvido esse festival de rock que, como se pode ver, tem sido pretigiado pelo grande público que está aí. Tem umas desorganizações aqui e acolá. Para entrar e sair é complicado, mas, naturalmente, são coisas fáceis de corrigir", refletiu Zé Ramalho sobre o João Rock.
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Zé Ramalho ainda explicou o motivo de não incluir seu último álbum, "Ateu Psicodélico", na seleção de canções para os shows: "No final do ano passado ia ter o Ateu Psicodélico. Pensei em preparar alguma coisa, mas optei por não arriscar. Vou mandar essas músicas que o pessoal recebe com alegria, viajam e reencontram". O cantor, de 73 anos, se apresentou no Palco Brasil Lendas Vol.1 do festival João Rock na noite deste sábado (3).
