Morrissey chama gravadora de 'fascista' por não lançar Bonfire of Teenagers

Após Capitol Records arquivar lançamento de Bonfire of Teenagers, que seria próximo álbum de estúdio de Morrissey, ex-integrante do The Smiths, o cantor acusou a gravadora de "fascismo." Esse conflito acontece desde meados de 2022.

Dois meses após anunciar como lançaria o disco pela Capitol Records, Morrissey afirmou como se "retirou voluntariamente de qualquer associação com" a marca. Além disso, o cantor revelou como Miley Cyrus pediu para remover backing vocals de "I Am Veronica," uma das músicas de Bonfire of Teenagers.

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Quando o cantor anunciou saída da gravadora em fevereiro de 2023, a empresa teria arquivado o álbum. Cerca de três meses depois, Morrissey publicou novo comunicado no site oficial dele, e acusou a empresa de "fascismo" e de ter uma "cultura rastejante de censura."

"É uma demonstração clara de como a indústria da música se tornou censuradora. É uma nova parte da indústria da música que não funciona e que ninguém gosta. A música deveria ser a democracia primária," escreveu. "Não faz sentido proibir Bonfire of Teenagers porque alguém em algum lugar pode se ofender se a ouvir. Por que perder tempo com as incapacidades mentais de outras pessoas?"

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"E onde está o apoio da Capitol para as crianças que foram assassinadas naquela fogueira de Manchester em 22 de maio de 2017? Embora o Capitol afirme ser um rótulo de 'diversidade,' é muito difícil ver sua humanidade," continuou Morrissey no comunicado.

Se você está preparado apenas para lançar música que afaste a mente das pessoas do pensamento, então você não é adequado para qualquer contato com pessoas criativas. Canções são composições literárias, e escrever música deveria ser uma forma aberta e irrestrita.

"Parece-me que a Capitol Records não pode observar a possibilidade que seus artistas ou seus clientes em potencial já pensaram. Mas silenciar certos artistas não leva a nada, e simplesmente faz a fogueira queimar mais alto e mais alto," finalizou Morrissey.

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