Rolling Stone Brasil
Busca
Facebook Rolling Stone BrasilTwitter Rolling Stone BrasilInstagram Rolling Stone BrasilSpotify Rolling Stone BrasilYoutube Rolling Stone BrasilTiktok Rolling Stone Brasil

Solo inédito de Rita Lee tem versão não-autorizada

Disco gravado em 1973, o primeiro da cantora depois de ela se separar dos Mutantes, nunca teve lançamento oficial

Da redação Publicado em 26/01/2009, às 16h01

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail

O primeiro disco de Rita Lee depois de sua saída dos Mutantes, inédito até hoje, ganhou uma versão pirata, informa reportagem do jornal Folha de S. Paulo desta segunda-feira, 26.

O disco foi gravado em 1973, e se tivesse sido lançado na época, receberia o título de Tutti-Frutti, nome dado posteriormente à banda de Rita Lee. Na edição lançada agora, o álbum foi chamado de Cilibrinas do Éden, nome original da dupla formada por Rita e a cantora Lucia Turnbull.

O lançamento conta com apenas 1.000 cópias, todas numeradas: metade em CD e metade em vinil, em edição de luxo. Não se sabe quem tomou a iniciativa, mas, de acordo com o veículo, a prensagem parece ter sido feita pelo selo espanhol Nosmokerecords, com a ajuda de brasileiros residentes da Europa. É possível encontrar o disco em sites de vendas online como eBay, sebos em São Paulo e lojas estrangeiras.

Logo depois das gravações, o disco teria sido rejeitado pela Philips, que queria destacar Rita Lee como uma estrela, frontwoman de uma banda, o que não condizia com o modo como o trabalho foi feito. André Midani, diretor da gravadora na época, afirmou que não se lembra exatamente a razão que o fez desistir do lançamento, mas que Rita Lee o agradeceu, há pouco tempo, por ter tomado a decisão. "Graças a Deus não rolou de lançarem aquela merda", disse a cantora, acrescentando que o disco é "arrastadão, sonolento, bocejante".

No final da década de 1990, o álbum deixou de chegar às lojas por conta de problemas com royalties - Rita não teria concordado com uma divisão de valores proposta pela ex-parceira musical, Lucia. Na matéria publicada pelo jornal, Lucia afirma que houve "uma falha de comunicação". Depois de propor uma conversa para chegar a um valor, ela não foi mais procurada, o que fez com que, novamente, o lançamento fosse cancelado.