Bolsonaro gastou R$ 27 milhões no cartão corporativo com hotéis de luxo, Havan e sorvete

Gastos de Jair Bolsonaro com o cartão corporativo durante mandato presidencial foram revelados. Os dados vieram a público após pedido da agência Fiquem Sabendo, por meio da Lei de Acesso à Informação. Foram R$ 27,6 milhões gastos durante os últimos quatro anos.

Conforme apontado pelo Estadão, site do Governo Federal agora mostra despesas de todos os mandatários desde 2003. Os pedidos anteriores de acesso aos gastos do cartão foram negados sob a justificativa de preservar a segurança do então presidente.

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Entre as despesas mais expressivas estão os hotéis. Hospedado em locais de luxo, Bolsonaro gastou R$ 13,7 milhões com estadia. Dessa quantia, R$ 1,4 milhão apenas no Ferraretto Hotel, em Guarujá, litoral de São Paulo, onde ele costumava descansar. Segundo cálculo do Estadão, média da diária no estabelecimento é de R$ 500 - desta forma, valor gasto no cartão seria suficiente para 2,9 mil diárias.

Bolsonaro fez 62 compras em cinco sorveterias de Brasília, totalizando R$ 8,6 mil. Em apenas uma compra, o ex-presidente gastou R$ 540. Em lojas de cosméticos, também na capital, foi gasto R$ 1 mil em 11 ocasiões. Em padaria no Rio de Janeiro, gasto foi de R$ 362 mil, com compras de R$ 880 a R$ 55 mil.

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Na loja da Havan no Distrito Federal - rede conhecida pelo apoio do dono Luciano Hang a Bolsonaro - foram feitas duas compras totalizando R$ 460. Motociatas também tiveram parte do custo revelado. Em 9 e 10 de julho de 2021, quando esteve com apoiadores em Porto Alegre, foram gastos R$ 166 mil no cartão.