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Forças militares dos EUA matam líder do Estado Islâmico em operação na Síria

Ataque dos EUA à Síria aconteceu nesta quinta, 3, e deixou 13 mortos - incluindo líder do Estado Islâmico

Redação Publicado em 03/02/2022, às 16h10

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Casa na Síria atacada pelas forças dos Estados Unidos (Foto: Reprodução / Twitter)
Casa na Síria atacada pelas forças dos Estados Unidos (Foto: Reprodução / Twitter)

Forças militares especiais dos Estados Unidos realizaram uma operação anti-terrorista em Atmeh, no Noroeste da Síria, na madrugada desta quinta, 3 de fevereiro. Joe Biden, presidente do país norte-americano, anunciou a morte do comandante do grupo terrorista Estado Islâmico, Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi após a ação.

De acordo com informações do jornal O Globo, Biden disse em coletiva de imprensa na Casa Branca: "A força militar dos EUA removeu, com sucesso, uma grande ameaça terrorista para o mundo, o líder global do Estado Islâmico." Além de al-Qurayshi, que tinha 45 anos e era natural do Iraque, a operação deixou outros 12 mortos, incluindo seis crianças e quatro mulheres, conforme a ONG Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).

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Ainda no pronunciamento, Biden explicou como a morte do chefe do EI aconteceu antes do real ataque das forças estadunidenses: o líder terrorista detonou explosivos antes de ser capturado e provocou também a morte de quase todas as outras pessoas que estavam na casa em Atmeh, segundo a agência Reuters, citando funcionários da Casa Branca.

Em um ato final de desespero, sem pensar nas vidas de seus familiares, escolheu se explodir, não com um colete, mas sim explodir todo o terceiro andar [da casa], em vez de encarar a Justiça pelos crimes que cometeu. E ele levou vários integrantes de sua família consigo, assim como aconteceu com seu antecessor [Baghdadi].

O presidente se referiu a Abu Bakr al-Baghdadi, ex-líder do Estado Islâmico, que morreu em outra operação dos Estados Unidos na Síria em outubro de 2019. A ação desta quinta foi a maior das forças norte-americanas no país desde então. Segundo Biden, o ataque foi realizado com militares das forças especiais em solo para "diminuir" o risco de vítimas entre civis.

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Anteriormente, o governo norte-americano ofereceu recompensa de US$ 10 milhões à captura de al-Qurayshi. No dia do ataque — que levou meses para ser planejado e contou com aliados da Síria, ainda de acordo com o presidente —, os Estados Unidos se alinharam com a Rússia para controlar o espaço aéreo da região e evitar incidentes de segurança, segundo a CNN.

Como escreveu Biden no Twitter: "Na noite de ontem, operando sob as minhas ordens, as forças militares dos EUA tiveram sucesso em remover uma grande ameaça terrorista ao mundo: o líder global do Estado Islâmico. Graças à coragem das nossas tropas, esse terrível chefe terrorista não existe mais."

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